O que é o Crediário Próprio?

por | 23 mar, 2023 | Vendas

Não é de hoje que as empresas têm buscado novas formas de melhorar as vendas e aumentar a fidelidade do consumidor, não é verdade? Desde antes do cartão de crédito, o crediário sempre foi uma boa opção para resolver esses dois problemas, principalmente o crediário próprio.

Obviamente, existem riscos que precisam ser considerados, conforme como você vai adotar o crediário na sua empresa. Então, fique atento e faça um bom planejamento antes de começar a praticar essa nova modalidade de pagamento no seu negócio.

Contudo, se feito da forma correta, é possível realizar boas vendas com o risco reduzido, oferecendo novas possibilidades para o seu consumidor.

No post de hoje vamos ajudá-lo a aprender o que é o crediário próprio, como funciona e as principais diferenças entre os tipos de crediários disponíveis no mercado atualmente.

O que é o crediário próprio e quais os tipos de crediário existentes

O crediário próprio é um modelo de pagamento onde a empresa assume o risco e oferece para seus clientes um limite de crédito que pode ser utilizado para compras a prazo, parceladas ou não, e sujeitas a juros cobrados pelo próprio estabelecimento.

Dessa forma, o cliente consegue realizar uma compra para pagar diretamente a empresa numa determinada data futura, normalmente utilizando um boleto bancário ou no carnê. 

Entretanto, o crediário próprio não é a única forma da sua empresa vender no crediário. 

Além dessa forma, existem ainda mais duas opções que podem ser consideradas pelo lojista: o crediário financiado e o crediário garantido.

O que é o crediário financiado

No crediário financiado, a empresa utiliza o capital de uma instituição financeira para executar a venda a prazo. Dessa forma, a financeira assume o risco pela operação e acaba cobrando uma taxa pela concessão do crédito, que termina sendo repassada para o cliente nas suas parcelas.

Com o crediário financiado, o lojista reduz o risco que ele poderia correr ao fornecer o crédito por conta própria, ficando menos exposto à inadimplência e não precisando realizar as operações de cobrança, realizadas pela própria instituição financeira.

Outro ponto importante são as taxas cobradas pela instituição. Essas tarifas e a taxa de juros são controladas pela financeira e podem aumentar o custo para os clientes e, consequentemente, atrapalhar as suas vendas. Além disso, as tarifas relacionadas ao parcelamento, assim como os juros, ficam todos para a instituição financeira.

O que é o crediário garantido

Nessa forma de crediário, o lojista opta por contratar uma empresa especializada em administrar vendas realizadas nessa modalidade. Essas empresas fazem a gestão do crediário e garantem a concessão do crédito em caso de inadimplência. Além disso, fica sob responsabilidade da terceirizada as análises de crédito e as cobranças.

Por outro lado, a empresa contratada pode cobrar algumas tarifas para administrar o serviço, o que também pode aumentar o custo da operação e o preço final para o cliente.

É importante deixar claro que em ambos os modelos, tanto no crediário financiado, quanto no crediário garantido, o risco para a empresa acaba sendo reduzido, já que a responsabilidade da concessão do crédito e pela administração do crediário ficam por conta de um terceiro. 

Ainda assim, é necessário avaliar as opções e os custos envolvidos em cada modelo antes de decidir sobre qual modelo seguir no seu negócio.

Como funciona o crediário próprio, na prática

Na prática, o crediário próprio funciona como uma forma de pagamento oferecida pelo lojista em que o cliente pode pagar as suas compras à prazo, seja por meio de boleto ou por carnê. 

Nesse caso, a responsabilidade por toda operação da venda no crediário fica por conta do negócio, desde o cadastro do cliente, a análise de crédito e a emissão do carnê (ou boleto), bem como as ações de cobrança em caso do não pagamento por parte do cliente.

O crediário pode realmente ser uma boa opção para o lojista que precisa vender mais ou que deseja melhorar o relacionamento com os clientes. Porém, no caso do crediário próprio, deve ser oferecido ao público de forma criteriosa por conta dos riscos que envolvem essa operação.

Referências: Sebrae, Serasa

Guilherme Soares

Guilherme Soares

Analista de Tecnologia para PMEs

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